Durante a sessão ordinária desta terça-feira (13), a vereadora Rosangela Curado (PL) defendeu a indicação de Nº 485/2025, endereçada ao Governador do Maranhão e ao Gestor Municipal, propondo a realização de uma parceria para a construção e completo equipamento de uma Maternidade de Risco Habitual em Imperatriz, conforme estabelece a Portaria GM/MS nº 5.349/2024, que institui a Rede Alyne, política estratégica para reorganização da atenção materna e neonatal no Brasil.

A parlamentar destacou que, desde a década de 1990, o município conta apenas com o Hospital Regional Materno-Infantil para atender a uma demanda de aproximadamente 42 cidades da região, recebendo gestantes de diversas localidades. Segundo Rosângela, apesar da ampliação de leitos de UTI, o número ainda é insuficiente para atender ao volume crescente de pacientes, o que coloca em risco a vida de mães e bebês.

Ela reforçou que a capacidade instalada atualmente é inferior à demanda, gerando dificuldades para mulheres que, muitas vezes, sequer encontram um local adequado para permanecerem enquanto aguardam atendimento. A vereadora explicou que a antiga Rede Cegonha agora se chama Rede Alyne, voltada ao cuidado integral da mulher e da criança desde a gestação até o pós-parto.

“Quando se fala na construção de uma maternidade de risco habitual é para aquelas mulheres parturientes, que já tiveram dois ou três filhos. O Governo Federal custeia a maternidade. Nós temos todos os indicadores que demonstram que nós precisamos da construção de uma maternidade de risco habitual”, defendeu Rosângela.

O nome da rede homenageia Alyne, uma jovem de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, que perdeu a vida junto com seu filho após enfrentar sucessivas recusas em hospitais superlotados. O caso resultou na condenação do Governo Federal e do Governo Estadual ao pagamento de indenização à família. A vereadora ressaltou a importância da nova unidade para garantir dignidade, segurança e assistência adequada às mulheres da região.