Realizada a Audiência Pública sobre os impactos das enchentes no loteamento Park Imperial
A falta de infraestrutura,
saneamento básico e denúncias de cobranças abusivas foram debatidos hoje (10),
na Audiência Pública solicitada pelo vereador Carlos Hermes (PCdoB) ao
presidente da Câmara Alberto Sousa (PDT), que prontamente acionou a Comissão
Permanente de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Gênero presidida pelo
vereador Aurélio Gomes (PT) e os vereadores Fábio Hernandez (PP), Wanderson
Machinha (PSB), Berson do Posto (SDD), Bebé Taxista (AVANTE), João Silva (MDB)
e Antônio Pimentel (DEM).
Com a presença dos representantes
da imobiliária Prado, os advogados Fabiano Fiim e Edgar Sarmento, alegaram que
o atraso na entrega do convite para a audiência impediu o levantamento de
informações, porém se colocaram à disposição para ouvir as demandas dos
moradores. "Venho solicitar que todos os requerimentos feitos com relação
a essa problemática sejam delineados e apresentados para a empresa, porque
estamos aqui para apresentar os esclarecimentos", afirmou Fabiano Fiim,
advogado.
Os moradores do loteamento Park
Imperial, que estavam no auditório, foram representados pelo presidente da
associação de moradores, Jorge de Sousa e da advogada Bruna Cabral, que teve a
primeira fala, denunciando sobre água imprópria para o consumo, falta de
infraestrutura e taxas de parcelamentos abusivas.
No uso da tribuna o Sr. Jorge de Sousa
disse que: "Não questiono a data da entrega do convite para a audiência,
mas a empresa já sabe dos nossos problemas há muito tempo! Tem morador que já
tentou até quitar as parcelas para não pagar juros abusivos, mas a empresa não
permitiu, não deu o carnê", relatou o presidente da Associação de
Moradores do Park Imperial.
“Essa audiência pública foi
importante, foram apresentados alguns encaminhamentos de solicitação das
licenças ambientais por parte da prefeitura, que foi concedida a empresa para o
loteamento, ainda não se tem clareza sobre os recebidos do loteamento se a
prefeitura de fato teve conhecimento ou não. Vamos viabilizar uma lei para que
todos os loteamentos possam passar pela câmara municipal para que tenha ciência
e dar ciência de sua comercialização em Imperatriz. Percebemos que depois que
as empresas vendem os loteamentos vira confusão, quando acontecem problemas
como estes que vem ocorrendo, sem infraestrutura, sem iluminação, casas
alagando, se tornando uma grande bagunça para o prefeito resolver, não só da
atual gestão como também das próximas”, declarou Aurélio Gomes, presidente da
Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara.