Passarelas aéreas podem ser uma realidade em Imperatriz
A instalação de passarelas aéreas vinculadas a
empreendimentos em geral foi debatido na sessão plenária desta terça-feira, 09,
ao ser votado a Lei Ordinária 38/2021 de autoria do vereador Adhemar Freitas
Junior (SDD). O projeto foi aprovado por unanimidade do plenário e atualiza a
legislação atual para possibilitar a construção das passarelas e trazer
desenvolvimento e modernização nos projetos urbanísticos da cidade.
Tendência já existente em outras capitais, o
projeto foi construído e debatido durante meses na Casa e contou com o apoio
dos setores empresariais da cidade, representados pela Associação Comercial de
Imperatriz e, também, da Universidade Ceuma, que esteve presente na votação
representada pelo consultor da mantenedora, Lúcio Gusmão e pelo chefe do núcleo
de tecnologia da universidade, Fausto Lucena.
O vereador autor do projeto lembrou que a atual
legislação da cidade não apresenta a permissão destas construções na cidade,
diferente do que já ocorre em outros municípios e, com a aprovação será
possível regulamentar e modernizar a cidade. As comissões permanentes
apresentaram parecer favorável para o trâmite regimental e, com a aprovação em
plenário, a matéria já pode ser sancionada pelo prefeito de Imperatriz.
“Alguns empreendimentos tem a necessidade de
fazer a ligação entre si e a atual legislação ainda não contemplava essa
possibilidade e, por isso, estamos votando esse projeto para permitir essa
modernização na legislação em relação a urbanização da cidade. Uma tendência já
existente e regulamentada em outras cidades e que falta em Imperatriz, para
urbanizar a cidade, fomentar o comercio e modernizar a legislação, abrindo condições
de novos requisitos urbanísticos da cidade”, justificou o vereador Adhemar ao
defender o projeto.
O presidente da Casa, Alberto Sousa (PDT)
lembrou que alguns empresários já anseiam por esse projeto e explicou que “ a pauta
que está sendo debatida faz alguns meses pelo parlamento municipal, para trazer
o desenvolvimento para Imperatriz”. O vereador Bebé Taxista (AVANTE) também
utilizou a palavra para justificar o voto favorável e afirmou que “é um projeto
recente, já existente em outras cidades e que àquilo que é para proteção das
pessoas e embeleza a cidade tem apoio sempre”.
Os vereadores também debateram sobre o projeto
de lei 16/2021 que autoriza o Poder Executivo a adotar medidas para o controle
da população equina, com finalidade econômica no município de Imperatriz. O
projeto de autoria do vereador Ricardo Seidel (PSD) visa proteger os animais,
principalmente, os utilizados como veículo de carga e, no momento da votação,
recebeu o pedido de vistas no plenário e retirado da pauta.
“A única intenção deste projeto é proteger os
animais, que as vezes são explorados em atividades com fins econômicos e,
também, os que são abandonados nas vias da cidade e que, constantemente,
recebemos imagens cobrando uma atitude sobre a questão. A última Lei da Casa
referente ao assunto foi aprovada em 2011 e necessita de uma modernização,
baseada, inclusive, sobre a nova Lei Federal que atualiza pontos da antiga”,
afirmou o vereador que busca modernizar a atual legislatura referente ao tema.
O vereador Bebé Taxista (AVANTE) afirmou ser contrário
ao projeto e justificou que é preciso compreender melhor sobre a profissão dos
carroceiros que “ são pais de família, que não tem uma vida fácil e não podem
ser acusados e sofrer sanções que possam prejudicar o exercício da profissão”.
Já o vereador Adhemar Freitas (SDD) manifestou
ser favorável ao projeto por entender que é preciso fazer um regramento em
relação ao profissional que utiliza os animais para fins econômicos e lembrou
sobre quesitos que são necessários para modernizar a legislação atual sobre o
tema.
“ Sem colocar panos quentes, a profissão é
louvável, mas precisamos ser realistas para dizer que é uma profissão que não é
mais pertinente com a realidade da sociedade atual. Precisamos falar sobre Humanização
da cidade, proteção das vias, proteção dos animais, o PL não irá extinguir a
profissão, mas precisamos colocar regramentos na atividade”, explicou Adhemar.
Rubinho Lima também participou do debate e
relatou sobre os constantes acidentes com animas nas vias da cidade e se
colocou favorável ao projeto e frisou sobre a necessidade “de regularizar a situação,
por uma questão humana”.
Também apoiador do projeto, o vereador Fabio
Hernandez (PP) lembrou sobre a Lei Federal que trata sobre a proteção animal e
que pontua diversas situações que constantemente passam por mudança e precisam
estar adequadas nas legislações municipais.
“Somos cobrados nas redes sociais por uma
atitude referente aos maus tratos aos animais e precisamos modernizar o
sistema, a legislação que, atualmente, não está de acordo com a realidade
social que vivemos, diferente do passado, quando a atividade era uma realidade social,
” explicou o parlamentar.
O vereador Chiquim da Diferro (DEM) pediu
vistas ao PL por acreditar que já existe uma Lei aprovada na Casa, de 2011, que
trata sobre o tema, disciplinando a atividade. O pedido de vistas foi colocado
em votação em plenário e aprovado pela maioria e será reapresentado para
votação em nova sessão plenária.