Segurança pública precisa ser reestruturada em Imperatriz

Roma diz que faltam viaturas, policiais [civis e militares] e condições de trabalho

IMPERATRIZ – Policiais civis e militares trabalham em condições precárias em Imperatriz, a maior cidade do interior do Maranhão. Faltam delegados, escrivães, investigadores, viaturas e até combustíveis aos militares que desenvolvem o trabalho ostensivo e preventivo nos bairros de Imperatriz.

O problema, que se arrasta desde o último semestre do ano passado, culminou no sucateamento do aparelho de segurança pública que necessita urgentemente da renovação da frota de viaturas e de mais policiais militares a serem lotados no 3° BPM e 14° BPM, sediados em Imperatriz.

 

O vereador Raimundo Roma (PSL) observa que a situação é considerada crítica em Imperatriz, porém muito mais grave nos municípios da região Tocantina, onde faltam delegados, investigadores e escrivãs, como é o caso da Delegacia de Polícia em Montes Altos. “O delegado que responde pela Depol de Montes Altos [Francisco Alves] é um excelente profissional, inclusive está aposentado, porém voltou à função em atendimento a solicitação do secretário de Segurança do Maranhão”, disse. 

 

Segundo ele, a delegacia não dispõe de infraestrutura para atender ocorrências, pois faltam materiais de expediente e condições de trabalho para os agentes, dispondo ainda de apenas dois policiais militares que realizam o serviço preventivo na segurança pública em Montes Altos.

 

Roma assinala que problema semelhante enfrenta os comandantes do 3° BPM, ten-cel. Markus Limas, e do 14° BPM, ten-cel. Edeilson Carvalho, em Imperatriz. “Esses comandantes estão se virando como podem para manter a ordem na cidade, pois faltam viaturas e policiais militares para garantir segurança em todos os bairros de Imperatriz”, frisa.

 

Ele argumenta que o governo passado deixou muito a desejar na área de segurança em Imperatriz, situação que atinge diretamente a comunidade dos bairros e povoados. Outra situação é a do IML (Instituto Médico Legal) que funciona de forma limitada: a remoção de corpos por morte natural deixou de ser realizada em Imperatriz. “A família é que tem que se virar para levar o corpo até o IML; falta combustível para que o rabecão possa realizar esse transporte”, assevera.

  • 19/06/2015
  • Fábio Barbosa/Assimp
  • Gil Carvalho/Assessoria