Vereadores debatem serviços prestados pelas funerárias de Imperatriz

Questionamento foi levantado pela vereadora Fátima Avelino

Imperatriz – Os serviços prestados pelas funerárias de Imperatriz voltaram a ser alvo de questionamentos durante a sessão ordinária dessa quinta-feira (9) da Câmara de Vereadores. O levantamento foi feito pela vereadora peemedebista Fátima Avelino. 

Ele contou que recebeu na última quarta-feira (8) um cidadão, residente no conjunto Habitar Brasil II, revoltado com a funerária Perpétuo Socorro, situada em frente à praça da Cultura, no Centro. “O sogro do cidadão faleceu e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedes) doou a urna à família, porém a funerária acabou cobrando mil reais pelos serviços a esse vigilante: roupas, flores e formol”, disse. 

Avelino observou o elevado custo dos serviços à família carente, bem como a exigência que somente iriam liberar o corpo para sepultamento depois que fosse efetuado o pagamento da quantia de R$ 500,00 (adiantamento). “É um absurdo! Essa casa de leis já se pronunciou sobre esse problema, chegando a ir à Prefeitura Municipal, pois essa empresa ganhou a licitação, mas presta um péssimo serviço ao povo”, disparou. 

A vereadora repudiou a atitude da funerária que tentou apreender a certidão de óbito, sob o pretexto que a família deveria pagar mais R$ 500,00 pela liberação do documento. “Esse problema precisa ser resolvido, temos que dar um basta nesta situação”, disse o vereador Raimundo Roma (PSL) que considera o episódio grave e lembra que a urna funerária (caixa) doada pelo município acaba saindo mais caro à família carente. 

“Se a pessoa contabilizar na ponta do lápis verá que economizará muito mais caso fosse comprar o caixão em outra empresa funerária”, diz ele, ao observar que “é necessário ensinar a secretária Miriam Reis, do Desenvolvimento Social, pois deve estar desorientada quanto à prestação desse serviço à população de Imperatriz”. 

Avelino, ex-secretária municipal de Ação Social, assinala que na época existia um núcleo chamado “central social” que obedecia a “lei dos benefícios eventuais”, garantindo às pessoas carentes ter direito ao completo auxílio funerário, incluindo urna, flores, roupas e translado. “Nós tínhamos uma equipe que fiscalizava a execução desse programa, mas o que acontece nessa funerária ganhada da licitação da prefeitura é um absurdo”, finalizou. 

  • 10/10/2014
  • Fábio Barbosa/Assimp
  • Gil Carvalho