Vereador pede a exoneração do diretor do Hospital Socorrão
Imperatriz – O vereador Carlos Hermes Ferreira da Cruz (PCdoB) condenou na última terça-feira (2) a portaria publicada no dia 27 de agosto passado, do Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão, que estabelece “a dobra de turno corresponde a plantão adicional, de 12 horas, passará a ser feito com limitações”.
“Para os trabalhadores de nível médio o plantão máximo será de cinco horas mensal; auxiliares técnicos em enfermagem e técnicos em radiologia o máximo será de seis plantões por mês e os trabalhadores de nível fundamental serão oito plantões mensalmente”, disse.
Segundo ele, a reclamação dos servidores da saúde não tem sido apenas a redução dos plantões, mas também os valores pagos pelo município de Imperatriz. “Temos recebido ligações nesses últimos dias de trabalhadores desesperados com essa situação, por conta de pressão a essa categoria causada pela grande demanda, pequena condição de trabalho, e a questão salarial”, disparou.
Hermes entende que “é necessário valorizar os trabalhadores da saúde e repudiar essa norma baixada pela prefeitura, devendo a categoria elencar uma bandeira de lutar, priorizando, o reajuste do vencimento salarial e a irredutibilidade do vencimento”. “O direito constitucional do trabalhador não se mexe, pois defendemos um reajuste acima da inflação e que garanta a dignidade do trabalhador”, frisou.
O vereador Aurélio Gomes (PT) observou que “a classe mais perseguida tem sido a da saúde, pois ao sinalizar um movimento todos os nomes acabam sendo ‘anotados’ e, posteriormente, acabam sendo transferidos para outras localidades”. “Estive no hospital Socorrão, onde percebemos que o Dr. Alysson é um perseguidor; os funcionários estão todos de mãos amarradas”, diz.
Ele classificou que o hospital Socorrão é semelhante a um hospício (asilo). “O clima é ruim. Os funcionários fazem sua parte, trabalham bem, porém a estrutura do hospital Socorrão é péssima”, disparou ele, que observou in loco nessa semana que das oito furadeiras existentes, três não estavam funcionando, e pacientes deixaram de ser atendidos por falta de equipamentos.
“Assim como o Palmeiras (time) trocou o técnico; ontem foi o Vasco; a seleção Brasileira também trocou e está na hora de trocar o diretor do Socorrão, o Dr. Alysson, pois não é possível viver essa calamidade”, concluiu.