Audiência pública entre professores e governo municipal está confirmada para o próximo dia 17
Imperatriz - A audiência pública entre os professores da rede municipal, que estão em greve há mais de 30 dias e o secretário municipal de Educação, solicitada pelo Mesa Diretora da Câmara Municipal foi confirmada para a próxima terça- feira (17). A confirmação foi feita através da Presidente da Comissão Permanente de Educação, Cultura, Lazer e Turismo Edneusa Caetana Frazão (PSDB), na sessão da última quinta-feira (12), durante o uso da tribuna.
“Estive reunida com a comissão e não vai haver nenhuma dificuldade para realizar a audiência com o secretário de Educação, para o próximo dia 17. Convido os colegas para que se façam presentes e peço que seja discutido apenas o assunto em pauta”.
Com um aparte o vereador-presidente Hamilton Miranda (PSD) agradeceu o trabalho da Comissão pela resposta imediata: “quero aqui justificar que o pedido da realização da audiência não seja considerado como uma ingerência à sua gestão como presidente da comissão, mas, foi por causa da situação dos professores”. O vereador-presidente sugeriu que o sindicato dos professores traga seus contadores para a audiência, “já que o governo vai trazer a equipe econômica dele, para que se faça o contraponto e assim tirarmos as nossas dúvidas. Tenho certeza que vai ser uma belíssima audiência”, finalizou.
O vereador José Carneiro Santos, Buzuca (PSDB), ao usar fazer um aparte, demonstrou preocupação.
“Acho que a audiência não vai existir, não porque os convidados não venham, mas acho que os professores não vão deixar. Se numa simples sessão eles fazem barulho e não se escuta nada, imagine numa audiência. Sugiro uma reunião com secretário de Educação, controlador do município, vereadores e a direção do Steei, assim teriam mais resultados”.
A vereadora Caetana Frazão disse que vai estar na direção dos trabalhos e se começarem a bagunçar a audiência será encerrada, com certeza. “Ou os educadores vão deixar acontecer a audiência ou a mesma vai ser encerrada e a culpa não vai ser nossa, mas do comportamento de quem estiver aqui”.
O vereador Carlos Hermes Ferreira (PC do B) defendeu a classe afirmando que quando um professor se manifesta é por extrema indignação e não por falta de educação.
“Não aceito o termo bagunçar, porque bagunçar é pra bagunceiro. Professor quando se manifesta num ato público de cidadania é quando não há mais diálogo. A eleição da mesa diretora aconteceu com a presença deles e acredito que não haverá problemas nesse sentido e a audiência pública será realizada a contento, com a presença dos educadores”.