O sindicato dos donos de estabelecimentos farmacêuticos, estiveram na Câmara Municipal, na sessão desta terça, 22, com o pedido aos vereadores de que busquem de forma urgente uma maneira de alterarem a lei que regulamenta os plantões.

Foi aberta uma Tribuna Popular, onde o representante, Sr. Milton Júnior, presidente do Sindicato das Farmácias do Sul do Maranhão (SINCOFARSUL) falou sobre a dificuldade maior que as pequenas farmácias enfrentam, principalmente nos bairros, pois ficam abertas apenas para serem assaltadas, sem segurança e pegando um grande prejuízo em detrimento das grandes redes que estão no centro, onde tem policiamento e com grande movimento. Bem diferente da realidade de quem tenta manter um negócio que atende a necessidade das comunidades à duras penas em locais afastados.

A discussão se refere à vida, saúde e respeito a quem trabalha nas farmácias nas madrugadas. Falta bom senso, pois a prefeitura deveria estar defendendo e não fechando/lacrando os comércios por estarem fechados pela falta de movimento e segurança. Impossível manter algo aberto com tantos encargos, funcionários, sem vender e correndo riscos. Um pai ou mãe que precisa de um medicamento, já sabe que pode se dirigir ao centro, onde encontrara as grandes redes, o que fez cair drasticamente o movimento das demais farmácias.

De acordo com ele os plantões noturnos são elaborados pela Vigilância Sanitária Municipal, sendo que esta não ouve as necessidades dos proprietários de farmácias, principalmente em relação à segurança, para que todos possam trabalhar, atendendo a sociedade de forma qualitativa.

“Não adianta termos plantões noturnos numa farmácia de bairro afastado, numa Vilinha, num Parque Santa Lúcia, sem nenhuma segurança para funcionar. O que queremos solicitar aos vereadores é que consigam que nós possamos participar da elaboração dessa escala, como era no passado, pois hoje a Vigilância Sanitária do município faz isso sozinha, e esse órgão tem outras funções, como fiscalizar padarias, frigoríficos, mercados, restaurantes.

Nós que estamos na labuta é que temos propriedade de causa e conhecimento para fazer essa escala e sem sermos ouvidos fica impossível.  Nós já tivemos uma conversa com o prefeito Assis Ramos, mas infelizmente não houve nenhuma mudança. Estamos aqui, para que seja feita uma emenda na lei que faz essa regulamentação e realmente tenhamos êxito nessa questão dos plantões noturnos em Imperatriz.

Ao final o presidente José Carlos pediu que o sindicato envie até o parlamento a sugestão para alteração da lei, com a minuta apresentando todos os pedidos. O sindicato ficou de elaborar o requerimento e encaminhar para o legislativo buscar fazer as alterações pedidas.