Garis pedem pagamento de direitos trabalhistas

Eles lotaram a galeria da Câmara Municipal; vereadores pedem agilidade

Imperatriz – O vereador Rildo de Oliveira Amaral (PDT) observou nesta terça-feira (6) durante discurso na tribuna “Freitas Filho” que “há mais cinco anos o poder legislativo debate a falta de respeito da empresa responsável pelo serviço de recolhimento de lixo urbano em Imperatriz”. 

“Nós todas às vezes cobramos uma postura do município em relação ao trabalho de fiscalização e gerenciamento desse contrato, pois entendemos que é uma grande falta de respeito à legislação trabalhista”, asseverou ele, que registrou a presença de ex-funcionários [e funcionários] que lutam há 12 meses para receber os direitos trabalhistas que deixaram de ser pagos pela empresa concessionária do serviço de coleta de lixo doméstico.

O vereador, que também condenou a postura do sindicato da categoria, sediado em São Luís, contou que a direção da entidade demonstrou parcialmente “interesse em proteger à classe patronal e não a trabalhadora, impedindo que o recurso disponibilizado pela prefeitura fosse liberado”.

Rildo Amaral reitera que o “objetivo do manifesto dos trabalhadores é solicitar a intervenção do legislativo para agilizar o processo que tramita na comarca do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA)”. “Peço, independente de bancada, que todos os vereadores se manifestassem em prol dessa classe”, reforçou.

Em aparte, o vereador Francisco Rodrigues da Costa (PR), o Chiquim da Diferro, defendeu que seja convidado o proprietário da empresa de recolhimento de lixo para prestar esclarecimentos à população de Imperatriz.

“Nós fomos informado que o dinheiro está retido na conta da Justiça, assim como sabemos que a limp fort, que pediu concordada (falência), continua repassando dinheiro para a Brasmar, pois entendo que dessa forma não houve concordata”, disse ele, que questionou a ligação do empresário da Limp Fort junto à nova concessionária: a empresa Brasmar.

Chiquim da Diferro também solicitou que seja encaminhado à Justiça expediente solicitando informações sobre o não pagamento dos direitos trabalhistas dos garis e margaridas. “Esses pais de família estão necessitando desse dinheiro, e pedem o apoio de todos os vereadores”, concluiu.  

  • 06/05/2014
  • Fábio Barbosa/Assimp
  • Gil Carvalho