Processos de pacientes que precisam de tratamento fora do domicílio precisam ser agilizados

A indicação foi apresentada pelo vereador Antonio José Fernandes

 Imperatriz - Na sessão desta quarta-feira (30), foi solicitado em caráter de urgência à governadora do estado Roseana Sarney e ao secretário de saúde Ricardo Murad através de indicação do vereador Antonio José Fernandes de Oliveira (DEM), a agilização dos processos dos pacientes de Imperatriz que fazem Tratamento Fora do Domicílio (TFD).

O vereador usou a tribuna para defender sua indicação, já que fez atendimento por dois anos de hemodiálise e hoje, com tem seis anos de transplantado conhece bem todas as dificuldades de um doente renal que precisa de tratamento. 

“Sei da luta dos pacientes que dependem de hemodiálise e a burocracia que é se conseguir um tratamento fora do domicílio. Um paciente precisa de no mínimo três sessões de hemodiálise por dia, e às vezes não há vagas nas duas únicas clínicas que atendem Imperatriz e região”. 

Antonio José compartilhou a experiência que viveu. Após dois anos de hemodiálise, fez o transplante em Fortaleza, onde o doador foi seu próprio filho. Ele foi o terceiro transplantado do norte/nordeste em 2008. Hoje, são realizados mais de oito mil transplantes anualmente. Ainda segundo o vereador, no Maranhão os transplantes de rim são apenas de doador vivo, em Fortaleza se faz de cadáveres, diminuindo assim a fila de espera e salvando muitas vidas. 

“Em fortaleza existem uma média de 50 pessoas de Imperatriz fazendo tratamento. Nas cinco clínicas que visitei todas tinham vagas para atendimento e tratamento. O atendimento é rápido e todos os exames ficam prontos em seis meses”. 

A indicação foi subscrita pelos vereadores Caetana Frazão (PSDB), Terezinha Santos (PSDB), Fátima Avelino (PMDB), Zé da Farmácia (PTB), Aurélio Gomes (PT) e Carlos Hermes Ferreira (PC do B), que parabenizaram o colega pela indicação. Segundo Caetana, o vereador conhece todo o sofrimento de um paciente por ter passado pela experiência e reforçou que é preciso cobrar do governo do estado uma atitude.

Terezinha Santos, como presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social disse que irá marcar uma audiência pública para que sejam tomadas providências sobre o assunto.

Aurélio Gomes sugeriu que o colega realizasse palestras para informar às pessoas que passam pela mesma doença e que não tem conhecimento dos procedimentos de tratamento e de transplante. 

  • 30/04/2014
  • Fábio Barbosa/Assimp
  • Mari Marconccine