Câmara Municipal recebe representantes da Equatorial para prestar esclarecimentos sobre aumento da iluminação pública
Nesta manhã de quinta-feira (30), os vereadores de
Imperatriz receberam representantes da concessionária de energia Equatorial, a gerente
de relacionamento da Equatorial, Mirelly Carvalho e os consultores comerciais,
Linneker de Melo e Lauro Nascimento, juntamente com o subsecretário Ely Samuel,
da Secretaria de Planejamento, Fazenda e Gestão Orçamentária (SEFAZGO), para prestar
esclarecimentos sobre o aumento da contribuição de iluminação pública na
cidade. A reunião foi solicitada pelo vereador Adhemar Freitas Jr., que
questionou a responsabilidade desse aumento, uma vez que a Câmara Municipal não
realizou nenhuma votação para deliberar sobre o assunto.
O subsecretário Ely Samuel, esclareceu que a tarifa de
iluminação pública é regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL), que o valor da CIP (Contribuição de Iluminação Pública) no município de
Imperatriz está definido, segundo o Código Tributário Municipal, mediante a
aplicação de percentual sobre o valor mensal de consumo total de energia
elétrica constante na fatura, ou seja, na conta de energia para pessoas físicas
permanece inalterada em 12%, enquanto para pessoas jurídicas a taxa está
mantida em 13%.
Os representantes da Equatorial informaram que a empresa realizou mudanças na identidade
visual nas contas de luz, que o novo layout é mais simples e visa facilitar o
entendimento das informações que vão além da data de vencimento e do valor da
fatura.
Isso
significa que a nova fatura detalha tanto o consumo de energia, quanto a
energia solar gerada e injetada na rede. O percentual do valor da CIP incide
apenas sobre o consumo de energia e não sobre a diferença entre consumo e
energia ativa injetada. Portanto, não houve aumento de alíquota, mas sim uma
correção na cobrança, já que a Equatorial estava aplicando a taxa de forma
incorreta.
Desta
forma a Equatorial corrigiu o erro no sistema e passou a fazer a cobrança da
taxa correta, por isso a população notou esse "aumento", que na
verdade trata-se apenas o valor corrigido, cobrado com base no consumo real e
não com a produção.
Portanto, caberá novas discussões, pois com a descoberta dessa
falha incorrerá a possibilidade de cobrança dos valores retroativos que não foram
pagos.