Aprovado Projeto de Lei que Revoga Zona Azul

A matéria foi aprovada por unanimidade pelos vereadores presentes na sessão ordinária

Durante a sessão ordinária da manhã desta quinta-feira (13), os vereadores aprovaram o Projeto de Lei Ordinária que revoga a Lei Municipal nº 1.703/2017, que institui o Serviço Público de Estacionamento Rotativo no Município de Imperatriz, bem como o Decreto Municipal nº 017/2018. A proposta foi debatida em plenário pelos vereadores, que, após discussões nas comissões responsáveis e com as entidades que representam os comerciantes da cidade, deliberaram pela aprovação da revogação da Zona Azul.

 

A relatora da matéria, Raimara Lima (PSD), utilizou a Tribuna Freitas Filho para defender o projeto, destacando o parecer e a análise técnica realizados.

 

“Nossa avaliação foi criteriosa, tanto por mim, como relatora, quanto pela comissão de Constituição, Justiça e Redação. Esta é uma oportunidade para que possamos trabalhar juntos em um projeto de lei responsável, que traga soluções para o estacionamento rotativo em Imperatriz, além de promover organização, sem prejudicar o erário nem causar descontentamento à população, que se sente lesada”, afirmou Raimara Lima.

 

O vereador Aurélio Gomes (PT) destacou a grande expectativa em torno do projeto, ressaltando que a sociedade aguardava uma resolução para esse impasse. “Há pessoas aqui no centro que pagam entre 200 e 300 reais, enquanto recebem um salário mínimo. Isso é insustentável”, afirmou Aurélio.

 

Por sua vez, o vereador Francisco Messias (PDT) expressou solidariedade às famílias dos funcionários da Zona Azul que foram desligados e pediu por uma alternativa mais eficiente para organizar o trânsito na cidade. “Não sou contra a Zona Azul, mas sou contra o projeto de lei e o decreto que foram instituídos na época”, disse Messias.

 

A aprovação do projeto de lei que revoga a Zona Azul em Imperatriz reflete o compromisso dos vereadores em adotar medidas que minimizem os impactos negativos de leis que não se adequam às constantes mudanças sociais. A expectativa agora é que o projeto, além de resolver o impasse atual, abra caminho para uma nova forma de gestão urbana, que atenda às necessidades da população sem comprometer a qualidade de vida na cidade.


  • 13/02/2025
  • Departamento de Comunicação Social
  • Wallisson Santos