Após amplo debate, projetos do Executivo são aprovados
O plenário da Câmara Municipal de
Imperatriz aprovou nesta quarta-feira, 24, dois projetos de lei do Poder Executivo,
o 13/2021 que
trata sobre a qualificação das Organizações Sociais (OSs), disciplina o
procedimento de chamamento, seleções públicas e o 17/2021, que que visa a criação da Superintendência
Municipal de Saneamento Básico em Imperatriz. Ambos os projetos foram
amplamente discutidos pelos vereadores da oposição e da situação e já haviam
sido temas de Audiências Públicas realizadas pelas Comissões Permanentes da
Casa.
De acordo com o projeto 13/2021, as Organizações Sociais terão
condições de elaborar os contratos para gerir o que o município julgar útil e
necessário, como por exemplo, os Hospitais Públicos da cidade. Além disso, o
projeto abre a possibilidade das entidades atuarem na Assistência Social,
Cultura, Desenvolvimento Tecnológico, Gestão de Serviços, Esporte e Lazer,
Extensão Rural e Preservação do Meio Ambiente, como já ocorre no governo
Estadual, com projeto semelhante já aprovado pelos deputados
maranhenses na Assembleia Legislativa.
Durante o debate, a emenda 02/2021
apresentada pelo vereador Zesiel Ribeiro (PSDB) foi aprovada pelos vereadores e
retirou a pasta da Educação da possibilidade de ser gerida por OS na cidade.
Assim como, a emenda aditiva 01/2021 do vereador Fábio Hernandez (PP) que
autoriza a delegação do serviço por meio de “concessão de serviços públicos”.
Já o projeto de Lei 17/2021, também
aprovado em plenário por 11 votos contra 7, busca atender demandas do Pacto
Federativo do Saneamento, exigidas desde a aprovação do Marco do Saneamento
Básico no Congresso Nacional e de responsabilidade de cada município. De acordo
com a justificativa, para atender as questões é preciso o município ter um
departamento específico para “ planejar, buscar parcerias e buscar
investimentos que possam estudar a bacia hidrográfica da cidade e trabalhar num
projeto efetivo para a cidade”.
Uma emenda aditiva do vereador
Adhemar Freitas Junior (SDD) não foi aprovada pelos vereadores e tratava sobre
a criação de novas taxas, contribuições ou tributos para os serviços de
saneamento básico, assim como adicionava que as atuais cobranças não poderiam
ser majoradas no futuro.