Rildo Amaral denuncia “indústria da Invasão” em Imperatriz

Vereador ameaça processar quem associar sua imagem a invasão de terra.

Imperatriz – A “indústria da invasão” tem se proliferado nestes últimos meses em diversos bairros, contribuindo para o aumento dos problemas sociais em Imperatriz. O alerta foi feito pelo vereador Rildo de Oliveira Amaral (SDD) durante pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal.

“Tenho raiva de invasão; fato que condeno qualquer mau-caráter dessa cidade que queira atribuir minha imagem a qualquer invasão”, asseverou ele, ao lembrar que ainda no primeiro mandato um grupo invadiu uma área no Parque das Palmeiras e tinha lhe convidado para “batizar” o local de “Vila Rildo Amaral”.

O parlamentar entende que a maioria das áreas invadidas possui legítimo proprietário que lutou para adquirir um imóvel ou herdou da família. “Essa cidade está se enchendo de invasão; fato considerado absurdo!”, disparou.

Rildo Amaral ameaça ingressar na justiça contra qualquer pessoa que associar sua imagem a invasão de propriedade em bairros ou povoados de Imperatriz. “Esse ano fui procurado por um rapaz, gerente de um banco, que afirmou está organizando uma invasão ali próximo ao bairro Bom Jesus”, disse ele, que diante da proposta solicitou à pessoa que se retirasse do gabinete na Câmara Municipal.

Em aparte, o vereador Hamilton Miranda (PMDB) parabenizou o colega Rildo Amaral pelo posicionamento adotado ao condenar invasões de terras no município de Imperatriz. “Nós estamos em um país dividido: basta ver a tolerância do governo federal com os invasores do MST – Movimento dos Sem Terra”, condenou.

Para ele, essa ação é resultado de pura incompetência do governo federal que se alastra pelos estados e municípios brasileiros.

 

Rildo Amaral denunciou ainda que existe um rapaz, que circula toda semana pelos corredores da Câmara Municipal, exibindo um vídeo que mostra claramente armado, promovendo a desordem, e quebrando o canteiro de uma senhora que luta para criar honestamente os filhos. “No vídeo, ele derrubava os canteiros, e apontava a arma para quem estava filmando, bem como o filho dele, ou seja, fazendo escola de marginalidade, promovendo invasões de imóveis urbanos em Imperatriz”, concluiu.

  • 26/11/2015
  • Fábio Barbosa/Assimp
  • Gil Carvalho/ Assessoria