CCJR aprova projeto que institui a Política Municipal de Saúde e Inclusão dos Catadores de Materiais Recicláveis na cidade
A
Comissão Permanente de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara de
Imperatriz realizou a reunião semanal na manhã desta segunda-feira (17), com a
designação de relatorias, discussão e votação dos projetos de lei que seguirão
para apreciação nos próximos dias. Entre as matérias, a CCJR aprovou o Projeto
de Lei Ordinária nº 91/2025, que institui, no âmbito do Município de
Imperatriz, a Política Municipal de Saúde e Inclusão dos Catadores de Materiais
Recicláveis, com o objetivo de assegurar condições de dignidade, saúde,
segurança e participação socioeconômica a esses trabalhadores.
O
texto da lei destaca que o município, ao estruturar e executar a coleta
seletiva e a logística reversa, deverá observar e regulamentar localmente a
prioridade prevista no art. 36, §§1º e 2º, da Lei Federal nº 12.305/2010, e no
art. 44 do Decreto Federal nº 7.404/2010, assegurando a participação
preferencial das cooperativas e associações de catadores de materiais
recicláveis. Nesse contexto, o Poder Executivo poderá firmar convênios e
parcerias com universidades, empresas, entidades de saúde, cooperativas e
organizações sociais para a execução da Política.
O
projeto destaca, entre suas diretrizes, que o poder público deve promover o
fornecimento gratuito e periódico de Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs). Além disso, deverá realizar exames médicos periódicos e vacinação
preventiva aos trabalhadores, bem como incluir os catadores em programas
municipais de saúde do trabalhador. O projeto reforça a atuação do Parlamento
Municipal em promover melhorias para a categoria, valorizando sua contribuição
para a proteção do meio ambiente na cidade.
O
autor do projeto, vereador Alcemir Costa (Podemos), justifica que, do ponto de
vista social, os catadores de materiais recicláveis desempenham papel
indispensável, reduzindo o volume de resíduos enviados ao aterro e promovendo a
reciclagem, o que gera economia para o município e assegura sustento para suas
famílias. Alcemir destaca ainda que, apesar dessa relevância, os trabalhadores
vivem em condições precárias, expostos a riscos de contaminação, acidentes e
doenças, sem acesso adequado a equipamentos de proteção ou políticas de saúde
preventiva.



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