Câmara sedia audiência pública de demarcação das áreas da União – APDAU
A
Câmara Municipal de Imperatriz sediou, na manhã desta sexta-feira (14), uma
audiência pública realizada pela Superintendência do Patrimônio da União (SPU),
com o objetivo de dar publicidade ao ato de demarcação das terras da União,
apresentar os trechos delimitados e esclarecer os procedimentos adotados ao
longo do processo.
A
Superintendência do Patrimônio da União destacou que o objetivo da demarcação é
trazer segurança jurídica, sem intenção de promover a retirada de comunidades,
mas garantir a regularização fundiária com a titulação das propriedades
situadas em terrenos da União.
A
equipe da SPU informou que a área correspondente à demarcação varia de 12 mil a
15 mil km de extensão. O processo compreende trechos do Rio Tocantins e do Rio
Manoel Alves Grande, contemplando municípios como Vila Nova dos Martírios, São
Pedro da Água Branca, Cidelândia, Governador Edison Lobão, Ribamar Fiquene,
Campestre do Maranhão, Porto Franco, Estreito, Carolina, Riachão e Imperatriz.
A
discussão foi essencial para destacar os desafios da demarcação, bem como os benefícios
para a comunidade maranhense. Nesse contexto, está a possibilidade de promover
a regularização fundiária de ocupantes que vivem em áreas da União, terrenos de
marinha ou acrescidos situados em seus municípios. Além disso, há benefícios
para empresas maranhenses, permitindo a regularização de empreendimentos que
utilizam área da União para fins privados, possibilitando arrecadação, com
retorno de 20% do valor arrecadado para o município.
O
presidente da Câmara, Adhemar Freitas Jr (MDB), ressaltou que o momento é de
grande importância para a demarcação das áreas da União e para a regularização
fundiária, destacando também a necessidade de evitar injustiças relacionadas
aos fatores humanos, considerando que muitas famílias ocupam áreas federais há
décadas. O parlamentar ainda se comprometeu a buscar informações com
associações sobre demarcações antigas, com o objetivo de contribuir com o
processo conduzido pela SPU. Ele lembrou que há muitas ocupações tradicionais e
associações de ribeirinhos que podem oferecer informações relevantes.
A
apresentação foi conduzida pelo presidente da equipe técnica, José Raimundo
Veras, que explicou os objetivos da demarcação e os procedimentos adotados ao
longo do processo. O superintendente da SPU, Jorge Luís Pinto, destacou que é
necessário estabelecer uma relação jurídica formal para que as pessoas que
vivem nessas localidades possam exercer plenamente o direito ao terreno.



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