Câmara realiza Tribuna Popular em alusão ao Dia Nacional das Artes

A Câmara Municipal de Imperatriz realizou, na manhã desta terça-feira (12), uma tribuna popular em alusão ao Dia Nacional das Artes. A tribuna apresentou e defendeu o Projeto de Lei “Tesouros Vivos”, que reconhece e valoriza os mestres e mestras da Cultura Popular. A proposição da tribuna foi do vereador Whallassy Oliveira (PT).
A presidente da Casa das Artes, Lilian Diniz, exaltou os mestres da literatura com uma breve poesia, ressaltando os desafios e a importância histórica dos mestres da cultura popular da cidade. Ela também destacou a necessidade de criação de uma lei que valorize esses profissionais.
“O nosso projeto de lei não vai onerar o município porque prevê que o nosso recurso venha do fundo municipal da cultura que já existe”, explicou Lilian.
O projeto citado prevê um cadastro por meio de edital, no qual os interessados se inscreverão e serão selecionados pela Fundação Cultural. Os mestres escolhidos receberão uma bolsa vitalícia, que não se trata de aposentadoria. A proposta também inclui certificação e categorização do mestre. Entre os requisitos, é necessário ser brasileiro, residir há pelo menos 20 anos em Imperatriz, ter no mínimo 20 anos de atuação comprovada e relevância na história cultural.
A professora Regina Célia reforçou a importância de valorizar o patrimônio e a memória como forma de reconhecimento coletivo. Citando teóricos, ela destacou que o esquecimento dos mestres da cultura popular é uma decisão política e defendeu a tramitação do projeto na Câmara.
Seguindo a mesma linha, a jornalista e vice-presidente da Casa das Artes, Elicleia Dallo, defendeu a valorização da cultura nos bairros, além dos eventos tradicionais como carnaval e São João. Ela propôs mais ações como oficinas, palestras e a criação de novos espaços culturais para fortalecer as comunidades.
O vereador Whallassy Oliveira ressaltou que a cultura é um pilar social fundamental, que reúne valores, ações e memórias que norteiam a sociedade. “Nós nunca podemos esquecer que a cultura é um pilar social de informação, de ensinamento e preservação das nossas memórias”, concluiu.