Título de cidadão Imperatrizense é outorgado ao Presidente Bolsonaro
Nesta quarta,
19 de maio, foi apresentado e colocado em votação Projeto de Decreto
legislativo Nº 01/2021 que outorga o título de cidadão imperatriense ao
Presidente Jair Messias Bolsonaro pela parceria em investimentos feitos na
cidade através de obras como aretomada dos serviços da duplicação da BR-010, novo
Panelódromo e Shopping da Cidade na Praça Tiradentes, a Central de
Abastecimento e Alimentos (CEASA), bem como a disponibilização de vários
quilômetros de asfalto por diversos bairros da cidade. Proposição foi apresentada por Ricardo Seidel
(PSD).
O vereador justificou a propositura como um gesto de reconhecimento. Pediu que fossem deixadas de lado as questões partidárias e ideológicas, destacando que é inegável o que foi feito em Imperatriz nos últimos dois anos.
“Vendedores ambulantes e vendedores de comida popular agora tem um lugar próprio, como em toda grande cidade comercial. Muitos Quilômetros de asfalto no Conjunto Vitória, no Planalto e a CEASA que está sendo construída e vai melhorar muito a realidade da nossa região no abastecimento. Em Imperatriz também diminuiu a quantidade de usuários de drogas nas ruas e isso se deve as comunidades terapêuticas da cidade que acolhem mais de 600 pessoas, e essas instituições recebem subsídios do governo federal para recuperar usuários de drogas”.
Alex Alves
(PL), declarou que toda autoridade é constituída por Deus e o presidente é a
maior autoridade do país, independente de direita, esquerda ou centro, e o
princípio de honrar lideranças e governantes é um dever de todos.
Chiquim da
Diferro (DEM), disse que somente através do presidente o país não foi destruído,
pois estados e municípios foram muito bem servidos com recursos enviados por
ele, e que muitos títulos de cidadania foram votados por gente que nunca fez
nada por Imperatriz ou pela região e que diferente de outros presidentes não
foi até agora denunciado por corrupção, além de ter enviado mais de R$ 1 bilhão
para o Governo do Estado e mais de R$ 30 milhões para o município.
Os vereadores
Aurélio Gomes (PT), Manchinha (PSB), Bebé Taxista (AVANTE) e Carlos Hermes
(PCdoB) se posicionaram contra, declarando que o presidente é contra a vida,
dificultou a compra de vacinas, prega aglomeração e que quer matar o povo. Está
sendo investigado por CPI e que usa questões ideológicas para tomar decisões.
Lamentaram a entrega do título de cidadania, o classificaram como genocida e
que vem corrompendo o Congresso através de um orçamento paralelo. Para eles
nada vai mudar na vida do imperatrizense.
O parlamento
entende que mesmo sem afinidade, não sendo apoiador ou partidário, quem é
representante popular, deve apoiar o presidente pois é a maior autoridade do
país e deve sim ser homenageado pela casa. Não se pode colocar culpa das mais
de 400 mortes como fardo somente nas costas do governo federal, visto que o STF
deu autonomia para governadores e prefeitos agirem como achassem melhor no
combate ao coronavírus.
O presidente foi eleito
democraticamente e cada vereador vota de acordo com seus entendimentos.
Alberto Sousa (PDT), finalizou explicando que não se pode dividir as coisas só como esquerda, direita e que desde 2009 quando começou a caminhar na política, viu centenas de pessoas que nada fizeram e sequer deram atenção a honraria, mas receberam títulos de cidadania da Casa.
“Devemos respeitar acima de tudo a democracia e o colega que propôs o título, que também já votou em indicados pelos que são contra. Não podemos envolver crenças, ideologias e cores nisto. É apenas um título de cidadania. As autoridades constituídas devem ser respeitadas”, finalizou.
VOTAÇÃO
A favor: Terezinha Soares, Adhemar Freitas Jr, Chiquim da Diferro, Renê Sousa, Fábio Hernandez, Rogério Avelino, Jhony Pan, Berson do Posto, Ricardo Seidel, Rubinho Lima, Pimentel, Cláudia Batista, Alex Silva, João Silva e Alberto Sousa
Contra: Aurélio Gomes, Carlos Hermes, Manchinha e Bebé Taxista
Ausentes: Flamarion Amaral e Zesiel
Ribeiro