Projeto institui Política de Justiça Restaurativa nas escolas do município
Na
sessão ordinária realizada na manhã desta quarta-feira (26), na Câmara
Municipal de Imperatriz, os parlamentares aprovaram por unanimidade o Projeto
de Lei Ordinária nº 49/2025, que institui a Política Municipal de Justiça
Restaurativa nas escolas da rede municipal. A proposta tem como objetivo
promover a cultura de paz, combater a violência e fortalecer práticas de
diálogo e transformação no ambiente escolar.
O
texto da lei estabelece a implementação de práticas de justiça restaurativa
voltadas à resolução de conflitos e à reparação de danos, reforçando os
vínculos comunitários. A política será desenvolvida de forma institucional e
intersetorial, envolvendo as secretarias municipais de Educação, Saúde,
Assistência Social e Segurança Pública, além de organizações da sociedade
civil.
A
nova política pública será orientada pelos princípios da universalidade,
gratuidade, equidade, sigilo, corresponsabilidade, prevenção, reparação,
consensualidade e voluntariedade, assegurando sua aplicação de forma efetiva. A
implementação será acompanhada e coordenada pelo Comitê Gestor Municipal da
Justiça Restaurativa, com participação do Poder Judiciário e de entidades da
sociedade civil.
Autora
do projeto, a vereadora Renata Morena (PRD) destacou que se trata de uma
política voltada para a vida, diante das dificuldades enfrentadas por alunos e
educadores em meio à crescente violência nas escolas. A parlamentar ressaltou
que a proposta já apresenta resultados positivos em diversas regiões do país e
que, em Imperatriz, contará com equipes preparadas, apoio psicológico e ações
de acolhimento.
“Todos
nós sabemos e temos consciência de que nossas escolas enfrentam bullying,
violência e alunos que carregam dores que ninguém vê, além de professores
cansados e familiares desesperados, com tudo muitas vezes terminando em punição
e não em transformação. A justiça restaurativa muda isso: ela ensina o diálogo,
a responsabilidade e o reparo dos erros, acolhe as vítimas e orienta quem
errou, fortalecendo toda a comunidade escolar”, afirmou.



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