Ricardo Seidel propõe a criação da CPI das obras inacabadas

O vereador convidou os legisladores para que possam confrontar esse problema em nome dos interesses da população

Em pronunciamento na manha de ontem (13) na Câmara Municipal de Imperatriz, o vereador Ricardo Seidel (REDE) falou de sua viagem a Brasília para tratar de assuntos ligados à duplicação da BR-010, que continua em obras, mas não tem uma placa, data de início, volume do recurso empenhado, tempo de duração e fica toda a cidade sofrendo com transtornos, sem saber o que está acontecendo ou quando irá terminar. Aproveitou para colocar em pauta a existência de muitas obras que estão sendo executadas de forma péssima, sem fiscalização ou mesmo conhecimento dos deputados estaduais e federais do Maranhão, para que possam cobrar na Capital Federal.

            Para ele os conjuntos habitacionais também são um exemplo do caos que está instalado em muitos dessas obras e todas as autoridades competentes sabem, mas não tomam providencias para combater as mega construtoras, que por serem muito grandes acham que podem tudo, deixam construções incompletas e abandonadas. “Simplesmente constroem com péssimos materiais, fazem de qualquer jeito, deixam por isso mesmo e vão embora. Abandonam ou entregam as obras e depois os moradores ficam atrás dos vereadores dizendo que as casas estão rachando, o asfalto esta todo acabado, as calçadas não prestam e essa não é uma culpa nossa, pois se trata de obra federal, que deve ser fiscalizada pelos representantes legais. Não dão a garantia legal de cinco anos e isso deve ser alertado urgentemente para os deputados federais”.

            O vereador convidou seus pares, para se for necessário, abrirem uma CPI (Comissão Parlamentar de inquérito) para confrontar essas empresas, apurar e responsabilizar as irregularidades das obras feitas de qualquer jeito. Citou também que na legislação passada uma empresa iniciou a duplicação da BR-010 e depois a abandonou. Em relação aos conjuntos, informou que muitas corporações constroem de qualquer jeito, consomem todo o recurso e depois abandonam as obras, inclusive decretando falência para não responderem criminalmente por isso. “Ganham seu dinheiro, entregam uma porcaria para o povo e vão embora deixando a população no prejuízo e os vereadores e a administração municipal em maus lençóis”, disse.

            Ricardo encerrou afirmando que esta é uma das formas, para que a Câmara unida possa impedir que coisas ruins aconteçam em Imperatriz no que diz respeito a essas obras.

  • 15/02/2019
  • Fábio Barbosa
  • Sidney Rodrigues - ASSIMP