Serviços de saúde municipal devem ser discutidos em audiência pública
Imperatriz – Ao usar a Tribuna, durante a sessão desta terça-feira (3) o vereador Raimundo Nonato Gonçalves da Silva, (PSL), o Roma, denunciou as constantes reclamações na área da saúde de Imperatriz, que tem recebido nos últimos dias.
“A situação está ficando mais grave do que o que já estava. Pacientes reclamam do tempo de espera por uma cirurgia, por um leito. E agora também reclamações dos servidores, que não tem mais gratificação. Das oito ambulâncias, apenas cinco estão funcionando. Das duas motos socorristas, a única que funcionava parou de funcionar. E a gente não encontra facilmente quem pode nos dar essas respostas.”
Segundo o vereador, o diretor do hospital foi procurado, mas não foi possível chegar até ele e sequer as ligações telefônicas foram atendidas.
Roma sugeriu a realização de uma audiência pública à mesa diretora, para que fossem dadas as devidas explicações para a comunidade.
“Precisamos ouvir a secretária de Saúde, o diretor do Hospital Municipal, representantes do sindicato, os funcionários, as partes interessadas e a comunidade, para que a gente possa entender o que está acontecendo com a saúde pública.”
O vereador lembrou os números investidos na saúde, apresentados pelo Controlador-geral do município em audiência pública
“O município destina milhões na saúde, dinheiro que poderia ser investido em outras áreas, mas que está sendo usado na saúde pra ela não travar.”
Ao fazer um aparte, Enoc Lima Serafim (PDT) lembrou do cemitério de ambulâncias que estão no pátio da prefeitura.
“Espero que não deixem pra se preocupar quando quebrar todas as ambulâncias. No Socorrão existe um aparelho que custa 300 mil reais e que até hoje não foi arrumado. Os pacientes de ortopedia estão sem fazer cirurgia, por causa disso. Eu acho que o sistema já está travado e precisa de uma atenção em nível estadual e federal.”
O vereador João Francisco Silva (PRB) sugeriu que a Comissão de saúde e assistência social vá ao hospital ouvir os funcionários e diretores, e só depois se faria uma audiência pública, caso fosse necessário.