Vereadores protestam contra a falta de água em Imperatriz

A crise tem causado transtornos aos moradores

 

Imperatriz – “Um grupo de moradores da Vila Cafeteira esteve na semana passada no escritório regional da Caema, em Imperatriz, para solicitar providências quanto ao abastecimento de água no bairro”, citou a vereadora Caetana Frazão ao lembrar que a comunidade sofre há três meses sem uma gota de água nas torneiras.

Segundo ela, a crise afeta diretamente os moradores das ruas Açailândia a Montes Altos, na Vila Cafeteira, sem que providências paliativas sejam adotadas pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – Caema. “Os diretores da estatal disseram que dispõem de água para fornecer, porém somente a partir do mês de dezembro”, frisa.

Caetana questionou o fato de a empresa justificar que “o município deveria disponibilizar carros pipas para abastece r os bairros da cidade de Imperatriz”. “Procurei o prefeito Madeira que alegou ser essa uma obrigação da Caema fornecer água ao povo; também falou que o município está impossibilitado de arrumar caminhões pipas para abastecer toda Imperatriz”, frisou.

O vereador José Carneiro Santos, o Buzuca, também questionou a falta de compromisso da Caema para com a população de Imperatriz, a segunda maior cidade do Estado do Maranhão. Ele diz que situação é complicada, deixando milhares de consumidores sem o precioso liquido e causando transtornos à comunidade imperatrizense.

“Há três meses estão correndo atrás da Caema, conversando amigavelmente para tentar desobstruir uma das poucas redes de esgotos de existem no bairro Santa Inês, porém infelizmente está sendo destruída por falta de responsabilidade dessa empresa”, lamentou o parlamentar, ao afirmar que a empresa que presta serviços à Caema resolveu entrar em greve devido à falta de repasses de recursos financeiros. 

Buzuca assinala que o governo estadual não repassa recursos à Caema, causando esse colapso no sistema de abastecimento de água de Imperatriz. Ele diz que os moradores do Jardim Sumaré, bairro distante do centro, os moradores vivem um dos maiores dramas de sua história: suplicam por água para outros moradores que dispõem poço artesiano. “Espero que o governo resolva, o mais rápido possível, esse problema onde o povo pede socorro, esse problema está insustentável em Imperatriz”, dispara. 

  • 22/09/2014
  • Fábio Barbosa/Assimp
  • Gil Carvalho