Carlos Hermes fala do suposto recolhimento de veículos da Secretaria Municipal de Saúde do município
No uso da
Tribuna na manhã desta terça, 15, o vereador Carlos Hermes expôs que na última
sexta recebeu denúncias de que a empresa credcard, supostamente levaria 10
veículos da SEMUS (Secretaria Municipal de Saúde) em cumprimento a uma diligência.
O vereador informou ter procurado informações com a representação da empresa, mas nada foi dito. O coordenador de logística da SEMUS se limitou a dizer que estariam em fase de distrato, portanto os veículos seriam recolhidos da secretaria. Para ele está muito obscura a situação.
“Os relatos que recebi de funcionários da saúde é de que os veículos estavam rodando e simplesmente pararam no meio da rua, pois os carros tem um sistema eletrônico de bloqueio. Tiveram que deixar os carros no meio do nada e inclusive com constrangimento passado pela secretária Mariana Jales que estava em uma das camionetes. Ela não retorna ligações e nem presta esclarecimentos públicos ao parlamento, o que nos faz ficar com a versão da denúncia. O que nos parece é que não nos recebem, nem retornam por que não estão cumprido com os compromissos e essa já é a segunda vez que dezenas de veículos são levados por falta de pagamento”, disse.
Segundo ele, funcionários
e alugueis estão sem pagamento há 6 meses, muitas coisas sem funcionar,
fornecedores quebrando, cirurgias sendo canceladas e faltando até antibióticos
simples, enquanto muitos se mantem calados e o povo sofre sem medicamento no
Socorrão e nos postos de saúde. Condições de trabalho terríveis, o que coloca
os profissionais de saúde numa situação de impotência total.
Flamarion Amaral que é enfermeiro disse ser vergonhosa a forma que a saúde de Imperatriz está sendo tratada, e espera que o prefeito vá até a Câmara para explicar porque não estão pagando os alugueis, veículos, salários, prestações de serviço e vários outros fornecimentos. Não tem antibióticos, anestésicos, cirurgias estão deixando de ser feitas e os pacientes nos corredores sofrendo, na segunda maior cidade do estado do Maranhão.
“Quem pode responder é somente o prefeito. Se assumiu a cidade, tem que dar explicações, mas sumiu. A cidade acabada, sucateada, a tal usina de asfalto não funciona e não dão retorno de nada para a população. Vacinação quase parada, setores públicos prejudicados, não dão explicação a sociedade e este é o grande problema da reeleição. Quem já venceu não está mais preocupado com a cidade”, disse Ricardo Seidel.
Para Adhemar Freitas Jr não há nada de novo, pois já aconteceu recolhimento de carros por falta de pagamento, e o grande problema é que Imperatriz não sabe quanto deve, nem o motivo de tantos atrasos de fornecedores em todas as pastas. “Secretários fazem gestão com o que tem nas mãos e o gestor da Fazenda, nunca veio na Câmara, sequer respondeu a convocação do parlamento. Perguntas sem respostas e o legislativo está calado. Se a prefeitura enfrenta dificuldades financeiras que diga, é o que a população espera”.
Carlos Hermes
exige que a cidade seja respeitada e que a base do governo municipal faça seu
papel, com coerência, fiscalize, cobre, exija a correta aplicação dos recursos
financeiros do município. Reafirmou que a cidade é maior que isso e que espera
do parlamento uma relação de respeito mútuo dos poderes.